Ele
continua a mostrar a si mesmo que quer castigar; Rezei para ele que ele
quisesse derramar sua amargura em mim e que quisesse salvar o mundo inteiro e,
se isso não fosse possível, pelo menos aqueles que pertencem a mim e ao meu
país. Essa intenção também parecia estar unida à intenção do confessor, de modo
que Jesus, vencido por orações, derramou um pouco da boca, mas não aquele
cálice chamado acima. O pouco que ele derramou, parecia que ele fez isso para
salvar meu país de alguma forma, mas não em tudo e naqueles que me pertencem.
"(Trecho
do Livro do Céu – Vol 2, 14 de junho de 1899 - Punições são necessárias para
humilhar criaturas.)
Jesus diz
a Luísa “Vê este copo de sangue? Vou
derramar no mundo" (Trecho do Livro do Céu – Vol 2, 14 de junho
de 1899 - Jesus que quer castigar o mundo). E Luísa
pede a Ele que derrame esta amargura nela, e poupe o mundo. Luísa se apresenta
a Justiça Divina para sofrer no lugar de todas as criaturas. Quem em sã
consciência pede para sofrer? Ainda mis para poupar os pecadores? Como assim?
Nossa mente humana já logo pensa, a humanidade é que pague pelos seus erros.
A meditação
das verdades reveladas por Jesus a Luísa Picarreta, as orações diárias na Divina
Vontade, e a meditação das 24 horas da Paixão infundem na alma a chama do Amor,
um fogo que consome o amor próprio e ordena as paixões. A alma sente um forte
desejo de sofrer para aliviar as dores do seu amado Jesus. A alma entende que o
Criador sofre muito em ter que castigar as criaturas, e por amor a Ele se oferece
para receber os castigos no lugar dos pecadores. Ao derramar os sofrimentos em
seus filhos, Jesus sente-se aliviado, pois encontra uma alma que sofre com Amor
e submissão ao Criador. O salvador olha para esta alma e se Vê, pois, assim
como Ele se entregou na Cruz voluntariamente por amor de todos os seus filhos, esta
alma se entrega ao sofrimento por amor a Ele. O Amor tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta (1 Corintios 13,7).
Oh, meu
Deus! vosso Amor desprezado vai ficar em vosso Coração? Parece-me que, se
encontrásseis almas que se oferecessem como vítimas de holocausto ao vosso
Amor, as consumiríeis rapidamente. Parece-me que estaríeis feliz em não conter
as ondas de infinitas ternuras que estão em vós... Se vossa justiça gosta de
descarregar-se, embora só se exerça na terra, quanto mais vosso Amor
Misericordioso que se eleva até os Céus deseja abrasar as almas... Oh, meu
Jesus! que seja eu essa feliz vítima, consumais vosso holocausto pelo fogo do
vosso divino Amor!..." (História de uma Alma, Manuscrito autobiográfico de Santa
Teresinha do Menino Jesus)
Fiat
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